Facilmente se pode constatar que o Instituto Piaget e eu próprio não estamos a laborar no sentido de investir a tomada de posse do Reitor Jorge Sousa Brito daquela "pompa" que provavelmente a sociedade espera ou conhece de actos desta natureza.
No que me diz respeito, não o faço, porque entendo que não se deve associar a importância de tal acto à pessoa do Reitor mas sim ao que ele simboliza e sustenta. Por isso, fiz questão de juntar este acto solene ao, não menos solene, da abertura de um ano lectivo. Não contente ainda, quis que a cerimónia do dia 1 de Dezembro fosse marcada pela presença activa de uma universidade amiga: a Universidade de Évora. Esta, na qual tenho igualmente exercido actividade docente (Prof. Convidado) desde 1998, foi a primeira universidade pública portuguesa que assinou um protocolo de amizade e de cooperação, com o Instituto Piaget.
Considero que a circunstância é marcante, pois a simbologia de que se reveste prende-se ainda ao facto de ser este o primeiro ano lectivo de uma nova etapa da universidade virada para uma maior visibilidade útil e eficiente do nobre papel que somos passíveis de desempenhar nesta e por esta sociedade cabo-verdiana. A circunstância é marcante, porque a associação simbiótica de um Reitor Cabo-verdiano a uma Universidade Cabo-verdiana é um sinal contundente de uma vontade férrea em consolidar a nossa esfera de incidência e de actuação, decisão esta anunciada em primeira-mão (em Maio de 2006) pelo Dr. António Oliveira Cruz, Presidente do Instituto Piaget, ao Primeiro Ministro de Cabo Verde, Dr. José Maria Neves
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