quinta-feira, junho 18, 2009

A Estratégia do Oceano Azul na nossa Universidade Empreendedora

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A questão do Empreendedorismo, tem sido uma das nossas mais nobres preocupações. Não é por acaso que existe no seio da nossa Universidade o Centro de Desenvolvimento Empresarial, que tem vindo ao longo dos anos a ter um papel relevante e uma presença notória na sociedade cabo-verdiana.

Uma das actividades do CDE é a de promover palestras atinentes ao tema do Empreendedorismo, no intuito de estimular os nossos estudantes das áreas da Economia e da Gestão (a grande maioria do nosso corpo estudantil) no particular e a todos no geral, a terem novas ideias, a procurarem a inovação e a estarem a par das mais recentes correntes no domínio das Ciências Empresariais.

É assim, e no quadro de uma das nossas linhas estratégicas de investigação, que a Universidade e a CDE acolheu com prazer a disponibilidade do Marketeer Emílio Fernandes Rodrigues em nos proferir uma palestra sobre a abordagem "Blue Ocean Strategy".



Emílio Fernandes Rodrigues, (linque aqui para o blog dele) nome conhecido nas esferas do marketing económico e financeiro do país, introduz o tema da sua palestra deste modo:

"Criar novos mercados, incontestáveis, e fazer da concorrência algo irrelevante. Este é o fundamento da proposta metodológica da Estratégia Blue Ocean.

O rompimento com o preestabelecido. A criação de novos espaços de mercados, novas indústrias, novos modos de estar e operar, incontestáveis, e que relegam para trás a concorrência, dos mercados actuais, normalmente “sangrentos” (Red Ocean).

Correntemente, tenho me deparado de que o ser humano a frente da sua área de actuação, muitas vezes, quando confrontado com certos desafios arrojados de romper com o preestabelecido, se tem apressado a procura de justificações e explicações de “sistemas”, para defender mais a si próprio do que o negócio em si, perante os outros, dizendo de que no seu ou num determinado sector, indústria, mercado, ou tipo de organização, as coisas não são bem assim, mas sim , devem ser assim e ou assado, porque isto ou porque aquilo. Ou seja, sem nenhuma objecção lógica, embora plena de objecções psicológicas, rejeição tácita da ruptura, apatia na actividade e relutância em aceitar determinadas argumentações técnicas.

Pois bem, permitam-me aqui basear-me numa das mais brilhante s obras de que já li e
tive oportunidade de estudar até hoje, Blue Ocean Strategy, escrita em 2005, por W.Chan Kim e Renée Mauborgne, ambos da Harvard University, para acordar algumas consciências e trazer ao debate nacional novas orientações e filosofias estratégicas de Gestão, seja ela de uma Empresa, Organização, Estado, Governo, ou qualquer outra forma institucional." Continue a ler esta introdução aqui

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